Para que nos reunimos aqui
Estimados Irmãos!
Reunimo-nos semanalmente sob a Corda de 81 nós e sobre o Pavimento Mosaico com propósitos de Virtude e de Justiça.
"Para que nos reunimos aqui?"
Aceitamos o bom combate, aquele dedicado contra o despotismo, a ignorância e os erros. Este combate, meu Irmãos dá-se em primeira carga dentro de nós, quando somos seduzidos a arbitrariamente impor vontades e convicções, desnudando nossa ignorância e agravando as conseqüências de nossos erros.
"Para que nos reunimos aqui?"
"... para glorificar a Verdade e a Justiça."
Relembro aos Queridos Irmãos, duas parábolas do Novo Testamento:
Ao pregador foi questionado ser justa, a cobrança de impostos pelo Império Romano na Jerusalém e adjacências de então. Solicitando uma moeda corrente e fitando a efígie de César, disse;
"- Dai a César o que é de César..."
Em outra passagem se aproxima o pregador de uma aglomeração de gentios e vê uma pobre mulher prestes a ser apedrejada pela prática de prostituição. Intercedendo e seu favor diz:
"-Quem nunca pecou, atire-lhe a primeira pedra!"
Onde está a Verdade Absoluta? Ela dormita nos escaninhos utópicos da justa consciência, não é palpável, foge-nos das mãos. O que importa, meus Irmãos, é o caminho da busca. Possuímos cada um de nós, fragmentos da Verdade e por diversas e injustas vezes fazemos bandeiras e bradamos em alto e bom som àqueles mais favoráveis as nossas causa para a consecução das nossas mais torpes intenções.
E a Justiça?
- Sempre que promovemos a justiça estaremos derradeiramente sendo justos?
No Velho Testamento temos ilustrada uma parábola sobre o processo de promoção da Justiça, quando duas mulheres a frente do Rei Salomão dizem-se mãe de uma mesma criança. Na iminência de impasse, Salomão saca da espada e diz que