Para Fazer O Comentario

Extraindo do texto de Ronaldo Dias (2010) algumas ideias, podemos observar que o autor trata dos cargos e carreiras no serviço público Federal, fatos importantes da história de nosso país que ainda interferem nos cargos públicos de hoje em dia, alguns passos importantes para a elaboração de planos de carreira, além de fatores que podem afetar diretamente a motivação dos servidores públicos, entre outras coisas.

Acerca das influências históricas temos a “herança de um processo de recrutamento e alocação dos quadros marcado simultaneamente pela falta de critérios, clientelismo e heterogeneidade” (Dias, 2010).
“A Constituição de 1988 veio a reverter totalmente esta tendência pós-getulista” (Dias, 2010), mas acabou colocando alguns servidores em situações atípicas. A primeira delas foi o fato de que a estabilidade foi garantida somente àqueles servidores com mais de cinco anos de trabalho no serviço público, deixando alguns em uma situação nomeada como “falsos servidores”. O outro problema enfrentado refere-se às redistribuições ocorridas devido às modificações na estrutura do serviço público após a CF/88, mas que prejudicaram alguns servidores.

Por carreira podemos entender como “o processo necessário para se atingir a senioridade individual em um cargo, no âmbito de uma empresa ou instituição” (Dias, 2010). Mas atualmente não encontramos muitas organizações públicas com planos de carreiras bem estruturado, em sua maioria encontramos estruturas compostas por plano de cargos gerais ou por planos especiais de cargos.
Segundo pesquisas, o Brasil é um dos países com a menor quantidade de servidores por habitante, e além disso, ainda encontramos a maioria destes desmotivados e insatisfeitos, apenas aguardando a aposentadoria ou dedicando para passar em outro concurso.
Valendo-se da implementação de um bom plano de carreiras, conforme o autor: “Os procedimentos de avaliação de cargos e de salários descritos permitirão que se avance no sistema de mérito com uma larga