Para abrir as ciências sociais
Resenha: Para abrir as ciências sociais
Este texto é um relatório que analisa a construção histórica das Ciências Sociais, como formas de conhecimento, através do processo de divisão de disciplinas especificas com o passar dos anos a partir do surgimento das universidades.
Logo no inicio do relatório, é apresentado que as ciências sócias é uma tentativa de desenvolver um saber sistemático, saber este que foi chamado de scientia (conhecimento empírico, adquirido através da observação).
A visão clássica da ciência partiu de duas premissas, foram elas: modelo newtoniano – que previa uma simetria entre passado e futuro. E o dualismo cartesiano – que previa a existência de uma dicotomia entre a natureza e os seres humanos, entra a matéria e a mente, entre o mundo físico e o mundo social. Com isso passou-se a dividir os modos de conhecimentos, divisão entre exatas e humanas como nós conhecemos hoje.
As exatas eram entendidas como o “conhecimento das coisas naturais, práticas mecânicas, máquinas e invenções pela vida de experimentação. Já as humanas, eram entendidas pelo “divino, metafísica e a política”.
Como dito no texto a ciência passaria a ser definida como leis da natureza e verdadeiras sob qualquer circunstancia. Com o avanço do progresso, foi percebido uma mudança na percepção do globo terrestre, antes dotado como infinito e com a descoberta em ser finito. Como conseqüência teve a redução das distancias sociais devido as viagens dos descobrimentos e da divisão do trabalho, proporcionando a exploração ocidental pelo progresso.
No século 19 há um enorme processo de disciplinarização e profissionalização do conhecimento. As Universidades passam por um processo de revitalização e transformação com o objetivo de disponibilizar um lugar institucional para a criação de conhecimento, sendo que havia a existência de diversas espécies de sistemas sociais a espera de explicações. A faculdade de filosofia se passava por um momento de criticas