Paper a semana de arte moderna

A SEMANA DE ARTE MODERNA NA CONTRAMÃO DA HISTÓRIA

Mariselma Perdoná

Professora Orientadora - Jádina de Fárias Neves
Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI
Licenciatura em Artes Visuais (ART0027) – Estágio II
21/11/2012

RESUMO

Neste trabalho iremos perceber que na história do Brasil colônia, a arte também fez história. Um Brasil no final do século XVX e inicio do século XX, na cidade de São Paulo, onde a sociedade é quem comandava e ditava as regras, seja na vida política ou artística. Tudo era copiado da Europa, o jeito de se vestir, a arquitetura local e inclusive a arte, o artista não podia criar, teria que seguir as normas, estabelecida pelas escolas de belas artes. Os artistas que tinham bom desempenho nas aulas dadas pela academia ganhavam bolsas de estudo do governo para estudar na Europa, e outros conseguiam algum patrocínio ou eram os filhos de fazendeiros de café que iam sendo custeados pelos pais. Estes jovens ao chegar à Europa se depararam com um novo estilo de arte, a arte moderna. O encanto foi tanto que muitos retornaram para divulgar as novas tendências européias no Brasil, através de revistas, jornais e até exposição de suas obras, mas todos que assim o fizeram foram criticados. Mas como estas recusas não eram motivos para se desistir, um grupo de cinco jovens artistas se une e idealiza a Semana de Arte Moderna que ocorreria em fevereiro de 1922, o sonho se concretizou a semana aconteceu, mas a exposição foi feita em três dias. De momento o acontecimento não foi de grande valia, mas estes artistas corajosos não sabiam que este evento seria a porta para a expressão, o criar sem regras. Ocorre ai a mudança na história e na arte. Foram vários os artistas, entre músicos, escritores, escultor, pintores... Destes, aqui uma atenção especial a Tarsila do Amaral, que não participou da exposição por estar na Europa, Anita Malfatti e Victor Brecheret com suas esculturas já impregnadas de modernismo.

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