Paper jesuítas
Paulo Ireno da Silva
Profª. Vera Beatriz Asmuz dos Santos
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Licenciatura em Matemática (MAD 1722) – História da Educação 12/06/10
RESUMO
Educação jesuítica no Brasil Colônia analisa os fundamentos teórico/metodológicos da educação implementada pela Companhia de Jesus entre 1549 e 1759. Articula-se a tese de que a política educacional na colônia teve propósitos missionário/político/econômicos cuja diretriz foi traçada a partir da linha da política colonizadora adotada por D. João III. Educação jesuítica, enfocando o papel dos jesuítas como os principais formuladores da política educacional e da burocracia iniciante do país, fazendo-se uma breve analise das dimensões que consubstanciaram a perspectiva de transformação da colônia em um país católico, de língua portuguesa e de cultura ocidental cristã. Os jesuítas, organização religiosa fundada por Inácio de Loyola, desembarcam no Brasil, comandados pelo padre Manuel da Nóbrega, tendo como objetivo principal catequizar índios e colonos, convertendo-os ao catolicismo, impedindo assim, o avanço do protestantismo. Foram expulsos em 1579 e, em decorrência do ataques constantes dos bandeirantes, a maior parte das missões jesuíticas foi destruída.
Palavras-chave: Educação; Jesuítas; Missões
1 INTRODUÇÃO
Educação Jesuítica no Brasil Colônia é constituída de várias histórias nas quais se podem observar marcas próprias que caracterizam a época em que foram construídas. Uma dessas histórias, sem dúvida, reporta se ao Brasil colônia, com a educação a cargo da Companhia de Jesus – a chamada educação jesuítica. E não é sem razão, é quase impossível pensar uma história da educação brasileira sem colônia e colônia sem a Companhia de Jesus “considerada um Estado dentro do Estado português”.
Estudar a educação brasileira, no seu primeiro século de colonização implica,