Paper Economia Setor Público
UNIDADE UNIVERSITÁRIA EM FREDERICO WESTPHALEN
A CRISE E OS CORTES
CURSO: Curso De Bacharelado Em Administração: Gestão Pública
COMPONENTE CURRICULAR: Economia No Setor Público
DOCENTE: Prof. Me. Lucas Veiga Ávila; E
DISCENTE: Giovane Ribeiro Corrêa.
Em meio à crise econômica que o estado rio-grandense sofre, algumas das medidas tomadas pelo nosso governador, José Ivo Sartori, para que as finanças se equilibrem são os cortes dos gastos públicos.
O quarto maior PIB do Brasil (segundo a FEE), o Rio Grande do Sul, tem um saldo negativo em suas contas públicas, pois gasta mais do que arrecada. Isso é decorrente a décadas, e está se afunilando cada vez mais, beirando o abismo, com isso o que cai são os salários dos servidores públicos, agora parcelados, como uma das medidas de controle das finanças do governo atual. Mas o problema não está só em arrecadar mais do que o gastado, ainda há o problema da dívida com a União e a folha elevadíssima de pagamento, por exemplo.
Sendo previsto pelo próprio Sartori um déficit de 5,4 bilhões para o estado nesse ano e com dinheiro em caixa inexistente, o que se tem feito para combater essa negatividade é a diminuição de 20% no custeio do Poder Executivo, com isso se foi cortado 30% dos CC’s, horas extras, diárias, secretarias, e as dívidas com fornecedores que prestaram serviços ou produtos ao mandato passado serão atrasadas; se houve corte nos gastos atuais, não haverá gastos futuros, e com isso está proibido a nomeação de novos funcionários e a contratação de novos serviços.
Em mandatos passados os governantes recorriam a certos meios para cobrir o déficit, seja através de empréstimos ou através de saques dos depósitos judiciais, mas como o Estado já atingiu a margem de endividamento, bem como o limite para esses saques, as suas opções de fazer frente ao rombo no caixa não existem mais.
Sem ter para onde recorrer, o governo teve que atrasar salários da sua folha de pagamento, que é