Paper Alfabetiza o
Ana Maria Silva da Motta
Crispiniana Alves de Lima
Dalvileide Amorim de Oliveira Santos
Elisangêla Alves de Lima
Sônia de Souza Santos
ROSIMEIRE OLIVEIRA
Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI
Pedagogia (PED0818) – Prática do Módulo II
09/12/14
RESUMO
Este trabalho enfoca os processos de alfabetização e letramento na aquisição da linguagem. Sabe-se que alfabetização e letramento são termos distintos, porém interligados, assim através desta integração entre estes termos o processo da construção da linguagem se torna acessível e de grande eficiência. Possibilitando práticas pedagógicas voltadas a aquisição da linguagem de maneira efetiva.
Palavras-chave: Linguagem; Alfabetização; Letramento.
1 INTRODUÇÃO
Se, no início da década de 80, os estudos acerca da psicogênese da língua escrita trouxeram aos educadores o entendimento de que a alfabetização, longe de ser a apropriação de um código, envolve um complexo processo de elaboração de hipóteses sobre a representação linguística; os anos que se seguiram, com a emergência dos estudos sobre o letramento, foram igualmente férteis na compreensão da dimensão sócio-cultural da língua escrita e de seu aprendizado. Em estreita sintonia, ambos os movimentos, nas suas vertentes teórico-conceituais, romperam definitivamente com a segregação dicotômica entre o sujeito que aprende e o professor que ensina. Romperam também com o reducionismo que delimitava a sala de aula como o único espaço de aprendizagem.
Reforçando os princípios antes propalados por Vygotsky e Piaget, a aprendizagem se processa em uma relação interativa entre o sujeito e a cultura em que vive. Isso quer dizer que, ao lado dos processos cognitivos de elaboração absolutamente pessoal (ninguém aprende pelo outro), há um contexto que, não só fornece informações específicas ao aprendiz, como também motiva, dá sentido e “concretude” ao