Papel Kraft
DE
PRODUÇÃO
GRÁFICA
PAPEL KRAFT
HISTÓRIA
Antes da criação do papel, o homem se expressava de maneiras curiosas. Os registros mais remotos datam da pré-história, quando desenhos eram entalhados com pedras afiadas nas paredes das cavernas. Com o tempo, os povos foram aprimorando suas técnicas de expressão.
Na Índia, utilizavam folhas de palmeiras, e os povos esquimós utilizavam ossos de baleia e dentes de foca para registrarem suas vivências. Na China, produziam-se livros a partir de conchas e cascos de tartaruga e, posteriormente, a partir de bambu e seda.
Os materiais que mais se aproximaram do papel como conhecemos hoje foram o pergaminho e o papiro, palavra que provém do latim “papyrus", para designar um vegetal da família Cepareas (Cyperua papyrus), e que quer dizer papel. O pergaminho era produzido a partir de pele de animal, muito mais resistente do que o papiro, e por isso, tinha um custo muito mais elevado.
O papiro era utilizado pelos egípcios 2.400 anos antes de Cristo. Seu uso permitiu que milhares de documentos se mantivessem preservados ao longo da história.
Mas, a primazia da fabricação do papel como conhecemos hoje, é dos chineses, que por volta do século VI a.C., começaram a produzir um papel de seda branco para pintura e escrita.
Historiadores atribuem a T'sai Lun, um oficial da Corte Imperial Chinesa (150 d.C.), a precedência da origem do papel. A técnica de fabricação foi mantida em segredo durante quase 600 anos. Há indícios de que a partir do ano 751 d.C. - quando árabes aprisionaram chineses conhecedores dessa arte e que trocaram seu saber técnico pela liberdade -, iniciou-se a difusão do conhecimento sobre a produção do papel artesanal.
Do ano 1.000 d. C. até cerca de 1.830 d. C. , o insumo básico para confecção de papel eram trapos velhos, mas o costume foi banido no séc. XVII, por se acreditar que favorecia a propagação da peste bubônica.
REVOLUÇÃO