PAPEL DOS VOLUNTÁRIOS NA HUMANIZAÇÃO HOSPITALAR
RESUMO. O interesse por este tema surgiu a partir de uma reflexão sobre o papel dos voluntários no ambiente hospitalar, tendo como meta transmitir para essas pessoas informações sobre os cuidados de saúde de uma maneira mais simples e humanizada, e assim levar o bem-estar a todos. O governo adota uma política legal e ética com relação à saúde no país, possuindo um papel fundamental no processo de humanização. Com a proposta de melhorar a qualidade do atendimento nos hospitais, evidenciei que estas atividades requerem tempo e conscientização tanto dos voluntários como das pessoas envolvidas no sistema de saúde. Diante desta situação, o voluntário surge com o papel de resgatar o ser humano para além de sua dimensão físico-biológica e situá-lo num contexto maior de sentido e significado nas suas dimensões sociais.
Palavras-chave:voluntário, humanização, hospital.
NECESSIDADE DE HUMANIZAÇÃO COMO POLÍTICA DE SAÚDE
O contato direto com seres humanos coloca o voluntário em contato freqüente com a dor, o sofrimento e relações com pacientes difíceis. Sendo assim, cuidar de quem cuida é condição suficiente para desenvolver projetos de ações em prol da humanização da assistência.
Segundo Martins (2001), a humanização é um processo amplo, demorado e complexo, ao qual se oferecem resistências, pois envolve mudanças de comportamento, que sempre despertam insegurança. Os padrões conhecidos parecem mais seguros; além disso, os novos não estão prontos nem em decretos nem em livros, não tendo características generalizáveis, pois cada profissional, cada equipe, cada instituição terá seu processo singular de humanização. Atualmente têm sido propostas diversas ações visando à implantação de programas de humanização na assistência pediátrica, vários projetos e ações desenvolvem atividades ligadas a artes plásticas, música, teatro, lazer, recreação. Destarte, a teia inter-relacional, ou seja, o conjunto das relações