PAPEL DO TERAPEUTA CLINICO
O vínculo terapêutico consiste em fazer o paciente sentir-se aceito, compreendido e confortável para fornecer a informação e a cooperação necessária. A relação terapêutica deve se desenrolar num clima de cordialidade e aceitação e as queixas devem se entendidas como um problema real e não processos internos inconscientes. O terapeuta intervém ativamente, escuta e observa. O paciente entra em terapia achando que é ela é mística e que é impossível compreender o processo através do qual eles melhorarão. O terapeuta cognitivo enfatiza que esse tipo de terapia é ordenado e direcional e que os pacientes melhoram porque entendem a si mesmos melhor, resolvem problemas e aprendem ferramentas que eles mesmos podem aplicar.
Características essenciais
Empatia dividida em três aspectos: Cognitivo – é a capacidade de compreender a perspectiva e sentimento do outro. Afetivo – é a presença de sentimentos de preocupação e/ou compaixão pelo outro. Comportamental - são manifestações verbais e não-verbais de compreensão dos estados internos da outra pessoa.
É de suma importância a cooperação do paciente nos processos terapêuticos.
Descobrimento guiado - uma boa parcela da terapia consiste em transmitir um senso de aventura em descobrir as crenças, sentimentos e comportamentos do paciente explorando os seus significados.
Transferência – Beck nomeia assim, mas não tem a ver com a psicanálise. Para ele é inconsciente, por estar num nível mais profundo de nossa mente. O terapeuta deve permitir o surgimento de reações negativas e positivas em relação a ele, porém não provocá-las deliberadamente. Estas reações abrem janelas para o mundo privado do paciente. Além disso, se não forem exploradas, as interpretações distorcidas persistirão, podendo interferir na colaboração. Se trazidas à tona, elas muitas vezes fornecem rico material para o entendimento das crenças do paciente.
Aceitação Positiva Incondicional - significa aceitar o paciente sem fazer