PANTANAL FINAL
Anualmente vastas extensões da superfície terrestre são submetidas a processos de degradação ambiental, ocasionando, desta forma, alterações significativas no uso e cobertura da terra. No Brasil, as modificações das fisionomias naturais em áreas antrópicas estão relacionadas com a constante expansão agrícola e pecuária. Consequentemente, o Pantanal, localizado em uma faixa de contato e de grande interação entre ecossistemas terrestres e aquáticos, é considerado um espaço de tensão ecológica e de grande importância socioeconômica. [4]
O Pantanal é uma das maiores planícies de sedimentação do mundo, ocupando grande parte do centro oeste brasileiro (Estados do Mato Grosso e do Mato Grosso do Sul) e se estende pela Argentina, Bolívia e Paraguai, onde recebe outras denominações. As dimensões da porção brasileira é de aproximadamente 150.000 km2. [2]
O clima na região é do tipo Tropical podendo ser dividido em quatro estações: seca (de junho a setembro), enchente (de outubro a dezembro), cheia (de janeiro a março) e vazante (abril e maio). No verão, a temperatura média é em torno de 32°C e 18° C no inverno, ocorrendo ocasionalmente, geadas nos meses de julho e agosto. [2,4]
O regime de chuvas determina uma alternância nas condições do solo, que é alagado no verão e seco no inverno. Há regiões altas que nunca são atingidas pelas cheias, regiões baixas que ficam quase sempre submersas e regiões de altitude intermediária, que se apresentam secas a maior parte do ano e alagadas durante alguns meses. [2]
O Solo Pantaneiro é caracterizado por apresentar terrenos de aluvião, de origem sedimentar, muito permeáveis e de composição argilo-arenosa. [2]
A Paisagem é caracterizada por áreas de Campo, Mata, Serra, Cordilheiras, Morros e Rios. [2]
Campos – divididos em regiões inundáveis com campos limpos ou campinas sem árvores e não inundáveis, com arbustos e árvores de porte médio, de solo ácido e pobre. [2]
Matas – formadas por árvores de grande porte, arbustos,