Panorama Social da Europa no Século XIX
Panorama Social da Europa no Século XIX
Verônica LePranthe nº30
Sala: 2ºano C
MARÇO/2014
Durante a primeira metade do século XIX, graças ao processo de industrialização, a população das principais cidades européias cresceu, reforçando o contraste entre as grandes fortunas e a extrema pobreza. Paris embora tenha mantido seu traçado urbano praticamente inalterado até 1850, experimentou nessa época um grande aumento populacional. A industrialização na França não foi tão intensa quanto na Inglaterra, porém a população parisiense passou de 600 habitantes, em 1789, para 1,2 milhões em 1851.
Nos bairros industriais das metrópoles modernas aglomeravam-se trabalhadores de aspecto cansado e que viviam quase na miséria A aglomeração humana em moradias insalubres era motivo de preocupação ate para os burgueses,porque as epidemias de febre tifóide e cólera proliferavam pelas cidades. E a possibilidade de que essa multidão de miseráveis se organizasse contra as forcas que a oprimiam atemorizava os mais ricos.
Nos primeiros quarenta anos dos século XIX, os trabalhadores começaram a organizar-se em sindicatos, em geral proibidos pela legislação Já na metade do século vários direitos trabalhistas haviam sido conquistados graças à força dos movimentos sindicais que contaram com a adesão intelectuais e de outros segmentos da sociedade.
Na Inglaterra, no período de 1790 a 1830, formou-se consciência da identidade de interesse entre os diversos grupos de trabalhadores, ampliando-se suas formas de organização política. Por volta de 1830, havia instituições operarias solidas, como sindicatos, sociedades de auxilio mutuo, movimentos religiosos e partidos políticos.
O movimento sindical abrigava varias tendências desde as que dispunham a lutar em defesa de reivindicações prioritariamente econômicas ate aquelas que concebiam