Panofsky
Desenvolvimento
Panofsky define iconografia como o ramo da história da arte que se ocupa do significado das obras de arte em oposição à sua forma. Ele explica que para percebermos este conceito devemos perceber a diferença entre assunto ou significado, e forma.
Assim, continuando o raciocínio do autor, para entrarmos no ramo dos significados precisamos de passar o limite da perceção formal objeto / evento e então identificar os seus vários tipos.
Ele diz-nos que o significado factual é aquele que é apreendido da experiencia prática e pela identificação de alterações nas relações objeto / evento com outras ações ou eventos. Esse tipo de identificações traduz normalmente em nós uma reação. Se essa reação for de empatia e se identificar matizes psicológicos, esse significado vai investir em nós um sentido expressional. Chamamos a este, o significado expressional. Ora, ambos os significados exigem sensibilidade, sensibilidade essa que faz parte da nossa experiência prática e da nossa familiaridade quotidiana com objetos e eventos, por isso, podemos dizer que ambos pertencem aos significados primitivos ou naturais.
Continua dizendo que, quando além da familiaridade quotidiana com objetos e eventos, nos familiarizamos com os costumes ou tradições culturais de uma civilização, passamos a reconhecer aquilo que podemos chamar de significado secundário ou convencional. Este significado difere do primitivo ou natural na medida em que só pode ser compreendido pela inteligência e pela razão, sendo os sentidos insuficientes.
Explica que, além disso, se reconhecermos ainda que o objeto / evento é condicionado pela