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Os fundamentos macroeconômicos do País têm permitido enfrentar a crise global sem maiores sobressaltos. A taxa de juros Selic atingiu seu mínimo histórico (7,25% a.a.). No sistema financeiro, as taxas de juros de crédito e os spreads bancários continuaram a cair em 2012. O volume de crédito terminou 2012 com um crescimento de 16,2% em relação ao ano anterior, com destaque para o crédito habitacional, que aumentou 37,6%.
Do ponto de vista fiscal, a dívida líquida do setor público chegou a 35,1% do PIB em 2012, ante 36,4% do ano anterior. Ao mesmo tempo, o Governo Federal tem promovido amplas desonerações tributárias. Este é o caso, por exemplo, da desoneração da folha de pagamentos, cujos benefícios já atingiram mais de 40 setores da economia. No total, as desonerações tributárias em 2012 foram superiores a R$ 40 bilhões e, para 2013, a previsão é que superem os R$ 70 bilhões, quase 2% do PIB.
O programa de redução da tarifa de energia elétrica já está gerando aumento da competitividade das empresas e ampliação da renda disponível das famílias. A desoneração da cesta básica também se soma aos esforços do Governo Federal para promover maior justiça tributária.
O amplo programa de concessões em aeroportos, rodovias, ferrovias e portos também será fundamental para a superação de gargalos na infraestrutura de transportes do País, com aumento da qualidade dos serviços e redução de custos da produção e distribuição. Ênfase também no desenvolvimento dos mercados de capitais de longo prazo, com destaque para as debêntures e FDICs de investimento e de infraestrutura.
Por outro lado, o investimento do setor público em Formação Bruta do Capital Fixo tem se ampliado