Pan-africanismo
O pan-africanismo é uma ideologia que propõe a união de todos os povos de africa como forma de potenciar a voz do continente no contexto internacional.
Relativamente popular entre as elites africanas ao longo das lutas pela independência da segunda metade do seculo XX, em parte responsável pelo surgimento da organização de unidade africana, o pan-africanismo tem sido mas defendido fora de africa, entre os descendentes dos escravos africanos que foram levados para as américas ao seculo XIX e dos emigrantes mais recentes.
Eles propunham a unidade política de toda a africa e o reagrupamento das diferentes etnias, divididas pelas imposições dos colonizadores.
Valorizavam a realização de cultos aos ancestrais e defendiam a ampliação do uso das línguas e dialetos africanos, proibidos ou limitados pelos europeus.
Pan-africanismo é um movimento político, filosófico e social que promove a defesa dos direitos do povo africano e da unidade do continente africano no âmbito de um único estado soberano, para todos os africanos, tanto na africa como em diáspora.
A teoria pan-africanismo foi desenvolvida principalmente pelos africanos na diáspora americana descendentes de africanos escravizados e pessoas nascidas na africa a partir de meados do seculo XX como william Edward Burghardt Du Bois e Marcus Mosiah Garvey, entre outros, e posteriormente levados para a arena politica por africanos como Kwame Nkrumah no Brasil foi divulgada amplamente por Abdias Nascimento.
Normalmente se consideram Henry Sylvester Williams e o Dr. William Edward Burghardt Du Bois como os pais do pan-africanismo. No entanto, este movimento social, com varias vertentes, que tem uma história que remonta ao início do seculo XIX. O pan-africanismo tem influenciado a africa a ponto de alterar radicalmente a sua paisagem politica e ser decisiva para a independência dos países africanos.
Ainda assim, o movimento tem conseguido dois dos seus principais objetivos, a unidade espiritual e política