pampulha
O Conjunto Arquitetônico da Pampulha é um grupo de edifícios históricos erguidos em torno da Lagoa da Pampulha, projetado em uma única noite, pelo talentoso arquiteto Oscar Niemeyer nos anos quarenta, atendendo solicitação do então presidente Juscelino Kubitschek que com sua visão urbanística iria transformar para sempre a pacato Belo Horizonte.
Unidos, a linguagem estética inovadora de Niemeyer com suas linhas curvas, os jardins de Burle Marx, a pintura de Cândido Portinari, os azulejos de Paulo Werneck e as esculturas de August Zamoysk, José Pedrosa e Alfredo Ceschiatti, completam e valorizam o projeto para a lagoa.
Este conjunto reúne incríveis construções como:
Museu de arte da Pampulha
Antigo “Cassino da Pampulha” virou museu após a proibição dos cassinos. Inaugurado na década de quarenta teve os jardins projetados por Burle Marx e decorados por três esculturas. O projeto possui mármore, colunas de aço inoxidável e rampas. Tem o rigor das retas quebrado pela parede curva do térreo. As grandes paredes de vidro dão à leveza, trazem a luz e aproximam o interior e exterior.
Casa do Baile
Centro de referência de urbanismo, arquitetura e de design. Se localiza numa ilhota artificial acessada por uma ponte de onze metros. Niemeyer fez curvas com mais desenvoltura neste projeto. Sua planta se desenvolve a partir de duas circunferências tangenciadas por dentro, na parte externa, possui uma marquise de forma ondulada, suportada por colunas.
Igreja de São Francisco de Assis
Considerada a obra-prima do conjunto, foi o último prédio a ser construído. No projeto da capela, Oscar Niemeyer experimenta a plasticidade do concreto, criando uma abóbada até então só utilizada em hangares. Suas linhas arredondadas denunciam a ousadia de Niemeyer e é um marco da arquitetura moderna brasileira. No seu interior, é ornamentada, com 14 painéis de azulejo de autoria de Cândido