Palácios - Médicis

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Caraterização arquitetónica dos Palácios Renascentistas

A idade clássica foi buscar a sua arquitetura à antiguidade, isto é, ao tempo dos gregos e romanos. Os Palácios então passaram a ser bastantes geométricos e equilibrados. No Renascimento, a vida centrou-se nas cidades. No mundo urbano, o palácio era a habitação típica das elites (nobres, eclesiásticas e burguesas).

Os Palácios Renascentista apresentam uma estrutura cúbica ou retangular, que ocupavam um quarteirão. Por fora os palácios eram bastantes robustos e pouco atraentes. Por dentro estavam bastantes decorados por obras de arte.

Normalmente, tinham 3 andares, que os mecenas organizavam por zonas o 1º andar era dedicado ao trabalho, o 2º à zona social e o 3º era por fim a zona intima. As janelas do 1º andar eram bastantes mais altas visto que na sua época a segurança ainda era pouca, nos restantes andares eram janelas, por vezes duplas, que tinham por base a simetria.

O interior estava organizado em torno de um pátio central aberto, chamado cortile, este rodeado por uma galeria chamada por loggia a sua delicada elegância refletia o luxo da decoração interior onde, desde o revestimento das paredes, tetos e chãos, ao mobiliário e outras peças de equipamento, tudo era tratado com requinte e arte

Palácio Medici – Ricardi

O Palácio Médici-Riccardi, em Florença, foi construído entre 1444 e 1464 sob os planos de Michelozzo , solicitado por Cosme de Médicis, o Velho. A sua família residiu até 1540, no mesmo. Depois foi alargado e alterado pela família Riccardi que o adquiriu quando os Médicis se instalaram no Palácio Pitti. O palácio está situado num lugar estratégico, o cruzamento da Via Larga, a atual Via Cavour com a Via de Gori, nas proximidades das igrejas protetoras da família, São Lourenço e São Marcos, e do Duomo.

O seu arquiteto foi estudante e colaborador de Brunelleschi e Donatello e a sua vertente de escultor-decorador não o impediu de se concentrar

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