Palácio da pena
O Palácio Nacional da Pena constitui o mais completo e notável exemplar da arquitectura portuguesa do Romantismo.
Está situado na histórica vila de Sintra e, representa uma das melhores expressões do Romantismo arquitectónico do século XIX no mundo.
Do Palácio, podemos avistar o Parque da Pena. Este é um parque com percursos e passeios encantadores, com pontes e grutas, fontes, pequenas casas onde se alojavam guardas, estufas e viveiros, esculturas entre outros.
Este parque é considerado o parque da Europa com o mais rico e invulgar conjunto de espécies arbóreas, já inexistentes em muitos outros países e continentes de onde são originárias.
Em 7 de Julho de 2007 o Palácio foi eleito como uma das sete maravilhas de Portugal.
História
No século XVI, D. Manuel I mandou construir o convento de madeira para a Ordem de São Jerónimo, substituindo-o ligeiramente mais tarde por um de cantaria para 18 monges.
No século XVIII, um raio destruiu parte da torre, capela e sacristia. Isto ocorreu pouco antes do terramoto de 1755, que deixou o convento em plena ruína, apenas a Capela, na zona do altar-mor permaneceu intacta.
Em 1838, D.Fernando, decidiu adquirir o velho convento, a cerca envolvente, o Castelo dos Mouros e quintas e matas circundantes. Logo se tornaria um marco importante do romantismo europeu.
O monumento actual foi mandado edificar por D. Fernando de Saxe Coburgo-Gota. Iniciou logo obras de consolidação do velho convento, dotando-o de novos acessos em túnel. Em 1840 D. Fernando decidiu ampliar o Convento de forma a construir um verdadeiro palácio romântico, residência de verão da família real portuguesa.
O novo projecto foi encomendado ao mineralogista germânico barão Guilherme Von Eschwege, amador de arquitetura.
Pensou, igualmente, em mandar plantar um magnífico parque, à inglesa, com as mais variadas, exóticas e ricas espécies arbóreas.
Desta forma, o Parque e o Palácio da Pena constituem um todo