Palmadas Pedagogicas
Sim... Palmada é violência, tomando posicionamento contrário à aplicação da chamada “Palmada Pedagógica”. É preciso levar em consideração de que por trás de um aparente inocente ato de educar, esconde-se variáveis que caracterizam a violência.
Toda vez que uma palmada é aplicada, significa que o poder de dialogo acabou e nesse caso a paciência também. Ora, a palmada pedagógica só seria aceita caso fosse aplicada na mais pura racionalidade, todavia, quem é racional quando perde a paciência???
Com essa linha de pensamento, a psicóloga Luciana Maria Caetano, autora do livro "É Possível Educar as Crianças Sem Palmadas?" é veemente contra essa pratica fundamentando sua opinião em estudos que apontam padrões de comportamento nas crianças que apanham, como:
Criança desenvolve raiva ou vergonha dos pais; Relação entre pais e filhos se distancia; Criança pensa que, como já apanhou, está livre para "aprontar" de novo; Crianças podem adotar a violência na resolução de problemas; No momento da raiva, pais podem perder o controle e a palmada acaba virando uma pancada. É nessas horas que acontecem as tragédias, entre outras.
Também se posiciona contra a neurocientista Andréia Mortensen, professora da Drexel University College of Medicine - pesquisadora e ativista pelo respeito à infância, é radicalmente contra o uso de punições físicas e emocionais contra as crianças. a punição física em crianças está associada ao aumento dos níveis de agressão infantil, além de não ser mais efetivo em estimular a obediência quando comparado a outros métodos. Além disso, a punição física durante a infância está associada a problemas de comportamento na vida adulta, incluindo depressão, tristeza, ansiedade, sentimentos de melancolia, usa de drogas e álcool, e desajuste psicológico geral, existindo mais evidências que apóiam este ponto de vista do que sugerindo que a punição física seja benéfica.
Aprender a usar estratégias amorosas e não