palestra
FACULDADE DE SERVIÇO SOCIAL
Manicômio Judiciário de Alagoas
Maceió 2013
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS FACULDADE DE SERVIÇO SOCIAL
Trabalho de Psicologia
Profª Wilzacler Pinheiro
Alunas: Juliana Grazielle, Thamires Melo
3º Período Noturno
Maceió 2013
Breve história da loucura
A loucura no período medieval era representada socialmente como um problema espiritual, uma possessão demoníaca que demandava rituais religiosos para purificação da alma. O sujeito considerado “insano” ou “lunático” era excluído da sociedade e isolado tal como um “leproso”, sendo assim, era flagelado, acorrentado, escorraçado, pois, em tese, era “possuído pelo demônio”. No fim da Idade Média, indivíduos com comportamento “desviante”, foram perseguidos, julgados e queimados vivos seguindo princípios da Santa Inquisição.
Ao retornarmos na era clássica, período do apogeu Grego, encontramos uma noção distinta em que o louco era representado como sujeito especial devido sua suposta relação com os deuses do Olímpo.
A medicina moderna institucionalizou a loucura como uma patologia de origem biológica no sistema nervoso. Diante disso, surge uma linguagem adotada no cotidiano que situa o transtorno mental como uma doença dos nervos. É comum essa noção biológica associada aos transtornos mentais no vocabulário do dia-a-dia quando, por exemplo, afirmamos que um sujeito tem “miolo mole”, “sangue quente”, “problema na cabeça”, “nervos a flor da pele” ou “falta um parafuso na cabeça”.
Ao longo da história da loucura, muitas formas de tratamento foram adotadas, tais como uso de sanguessugas, hipnose ou choque eletro-convulsivo. Atualmente, é comum o tratamento desumano em instituições de saúde mental, por exemplo, na ausência de cuidados higiene, bem estar coletivo ou estrutura dos prédios, com destaque para indicação desproporcional de medicados hipnótico-sedativos ou