PALESTRA
Tema : Quem compartilha ruído compartilha perigo.
Centro de Referencia Regional em Saúde do Trabalhador - CEREST
O CEREST trabalha em parceria com o Ministério do Trabalho, Instituto Nacional de Seguridade Social – INSS, realizando ações de vigilância através do Programa de Gerenciamento de Riscos - PGR ou Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA–NR9, tendo sido criado para reconhecer e avaliar os riscos ambientais, recomendar as medidas de controles de ordem, especificando o tipo de EPI Equipamento de Proteção Individual adequado.
Embora possam variar os problemas causados pela exposição ao ruído, o mais grave é a perda total ou parcial da audição, que pode ocorrer nas profissões que exigem maior exposição do sistema auditivo.
Além da perda de audição, o barulho no local de trabalho pode ainda causar sérios problemas, tais como: subida da pressão arterial, estados constantes de stress e aumentar risco de acidentes, pois o ruído provoca interferências na comunicação com maior probabilidade deste tipo de ocorrências.
Algumas substâncias são nocivas, venenosas para os ouvidos, e aparentemente, os trabalhadores expostos a algumas destas substâncias e a ruído forte correm mais riscos de vir a ter problemas de audição do que os trabalhadores expostos ao ruído ou a estas substâncias separadamente.
Esta mistura é particularmente notada quando o ruído surge associado a alguns solventes orgânicos, incluindo o tolueno, o estireno e o bissulfureno de carbono que são utilizadas em ambientes ruidosos, em setores como a indústria dos plásticos e a indústria gráfica, bem como na produção de tintas e vernizes.
Devido ao número de vítimas do barulho no local de trabalho, é necessário que as entidades comecem a aplicar medidas de redução do ruído, através da detecção da fonte deste e eliminação do mesmo, procurando diminuir ou proteger os trabalhadores com equipamentos que vedem o melhor possível os ouvidos e a cabeça dos seus