PALESTRA SEMINARIO REDES
CENTRO DE EDUCAÇÃO E HUMANIDADES
FACULDADE DE EDUCAÇÃO
DISCIPLINA: INTRODUÇÃO À PEDAGOGIA: HISTÓRIA, FORMAÇÃO E CAMPOS DE ATUAÇÃO
PROFESSORA: Maria de Lourdes da Silva
TURMA: 4 – 2015.1
ALUNO: WASHINGTON C. CARDOSO
RELATÓRIO DO VIII SEMINÁRIO INTERNACIONAL – AS REDES EDUCATIVAS E AS TECNOLOGIAS: MOVIMENTOS SOCIAIS E EDUCAÇÃO
CONFERÊNCIA DE ABERTURA – MARIA DA GLÓRIA GOHN [UNICAMP]
A palestrante conceituou o termo redes como articulação de movimentos sociais em busca de interesses próprios e/ou coletivos.
Dando prosseguimento a sua palestra enfatizou a importância das manifestações de junho de 2013 no Brasil. Destacou que os protestos se iniciaram pelo Movimento Passe Livre, a partir de uma demanda pontual – contra o aumento da tarifa dos transportes coletivos. Porém, outros motivos levaram milhares de brasileiros às ruas, aderindo ao movimento dos jovens, a saber: os gastos altíssimos com estádios da Copa, megaeventos e uso do dinheiro público em eventos promocionais, a má qualidade dos serviços públicos, especialmente nos transportes, educação e saúde. Outros agravantes foram: desigualdade social, inflação, denúncias de corrupção, a PEC 37, sentimento de impunidade, o projeto de Lei que tramitava no Congresso sobre “cura gay” etc.
Informou que existia um caráter educativo em tais movimentos sociais e que a faculdade de educação deveria estar atenta a isso.
Declarou que os movimentos sociais são apartidário, mas não antipartidário. Que eles querem renovar a política e o tipo de partidos e políticos atuais. Por isto o tema de uma reforma política inicialmente não lhes atraiu. Não se sentem representados no quadro político institucional existente. Com isso detecta-se também uma crise de representação social destes grupos e uma crise de legitimidade das instituições públicas.
Gohn afirma que os jovens brasileiros articulam com ideologias utópicas. Destaca movimentos em massa com o “não vai ter copa”. Diferencia as