Palestra com o Economista Luiz Carlos Mendon a de Barros

Palestra com o Economista Luiz Carlos Mendonça de Barros.

Os indicadores econômicos demonstram que o Brasil teve um longo período de crescimento da economia durante dois mandatos presidenciais (FHC e Lula). Este crescimento foi alavancado pelo incentivo do consumo e a facilidade de obtenção de crédito. No entanto, não foram observadas as mudanças necessárias no setor de produção para garantir que este crescimento continuasse.

Outro ponto de destaque foi a inversão da relação da população que em 1993 tinha um terço da população na fomalidade e atualmente representa dois terços. Estas pessoas foram incluídas no mercado e principalmente na economia.

O economista ilustra brilhantemente as bases da economia de mercado, formada por dois grande motores: o consumo/demanda e a produção/oferta. Mas relata que é impossível que no longo prazo os estes dois motores se mantenham “aquecidos” sem que haja uma desaceleração.

No fim do mandato do governo Lula, a economia dava sinais de desaceleração baseado nos números de desemprego. Tais pontos não foram observados pela presidente Dilma, que deveria ter atentado para o que ele chama de “sumo da laranja” ou seja, reduzido o consumo e investido em crescimento ou produção, para “encher novamente a laranja”.

Ele divide o capitalismo entre a visão chinesa e soviética. Na primeira o capitalismo se mostra o melhor arranjo econômico para geração de renda. Essa renda é usada pelo Estado para fomentar políticas de inclusão social e distribuição econômica, representado na visão chinesa pelo gato. Na visão soviética, adotada pela Dilma, o Estado se mostra o agente mais importante da economia, mas que na realidade não é!

A Dilma adota uma visão Keynesiana para a economia de mercado, onde o Estado interfere fundamentalmente na economia. Pois é absurdo que o país tente monopolizar a logística e infra-estrutura, principal responsável pelo crescimento e produção.

O crescimento da classe média, que foi incluída de fato na economia, será o