Paixão e drogas (ensaio dos estudos)
O amor cortes em Tristão e Isolda, no século XII, desenrola-se hoje no consumo de drogas.
"Ele não me ama, nem eu a ele
Foi um filtro que bebi"
(Isolda)
Pelas ruas do centro de São Paulo e Salvador ha dezenas de incômodos pedintes de um 'cafezinho', homens caricatos que só querem saber de 'pedra mágica', pasta de cocaína e bicarbonato, nos assombram com seu ócio, sua imundice e seu desespero.
São homens de alguma história, compartilham a essência humana, corpo e alma, imagem e semelhança de Deus; ver uma caricatura de Deus é o que demônio deseja então faz misérias da sua imagem, nós humanos, e mais, pelo nome do amor, que por força destrói.
É bom querer o bem dessas almas. Não confundamos então Caridade por filantropia, nem o amar a
Deus pelo amar a si próprio. A Caridade exige que o outro se salve, por amor a Deus, e filantropia que o homem goze a vida, por amor a si próprio. A Caridade por sua vez exige violência e cara feia se necessárias, enquanto a filantropia exige que um mundo do Walt Disney seja erigido, ora por que não deixá-los a ver fadas e gnomos?
Essa questão da população cracolandense apenas evoca o tema desse ensaio que visa abrir caminho a
Caridade necessária. Recentemente tivemos o caso do roqueiro Cheirão, digo, Chorão, que morreu também da overdose de cocaína. Logo evocaremos um mundo de 'artistas' que afundaram nas poções mágicas: Elvis, Winehouse, Cazuza, Jackson, Marley, Monroe, Beatles, Fred Mercury, Renato Russo,
Morrison,
Eller, etc. Aqui são apresentados uma elite de sucesso no fracasso e de uma massa falida de almas urbanas. Que tem eles que ver? Lembro aqui duma referência fresca que o sociólogo Bauman chama de 'escoamento' na página 104 do Modernidade Líquida, comentarei a diante.
Não pretendo me alongar em paixões que daria um bom estudo de S.Tomás e psicologia, mas bem notamos que são os efeitos colaterais das drogas que são os mais discutidos como
dependência, paranoia, apatia,