Paixão pelas almas

A convicção de pecado é um dos elementos vitais que sempre ocupou lugar de preeminência nos reavivamentos espirituais do passado, que deixou de existir em nossos dias. A genuína convicção do pecado elimina a necessidade de exortar, de repreender, de incentivar, de instar ou de pressionar na força da carne; faz o pecador dobrar-se, humilhar-se e inquietar-se diante da realidade de sua situação. As modernas campanhas de evangelização apelam para que o povo aceite a Cristo – mais que maravilha seria se fosse ao contrário. Hoje em dia os homens olham a salvação com atitude de frieza, de formalidade como se tivesse tratando de um negócio. Quão bom seria se fossem tocados pela convicção de pecado, assim seriam autênticos convertido.
Para a produção de frutos Deus primeiramente prepara o terreno e o Espírito Santo faz sua parte convencendo os pecadores de seus pecados. Existe um outro evangelho nos dias atuais que exclui a convicção do pecado e o arrependimento do plano da salvação, pois requer apenas um assentimento intelectual de sua culpa e pecaminosidade. As conversões falsas e superficiais podem ser explicações para a existência de tantos indivíduos incoerentes com a fé, se deleitando no mundanismo e no pecado. Para o pecador convicto, salvar-se se torna a maior questão, em caso de vida ou morte o importante é ser salvo. É exatamente essa falta de convicção de pecado que resulta em reavivamentos espúrios, e que frustra a obra inteira de evangelização. As pessoas precisam ser libertas de modo total e permanente para que possam desfrutar da eternidade com Deus, mais para isso é preciso permanecer firme no Senhor.
A palavra de Deus proclamada no poder e na unção do espirito santo queima como fogo, despedaça como um martelo e trespassa como uma espada a alma do pecador com dor tanto espiritual como psíquica, sendo tão real quanto à dor física. Caso contrário a algo