Paises centrais
O termo subdesenvolvimento passou a ser amplamente utilizado a partir da Segunda Guerra Mundial, sugerindo “atraso” em relação a países “avançados”. Segundo Chames Betteleim, o termo indica muito mais “explorados, dominados e de economia dependente do que atrasados”.
Historicamente, sempre houve diferenças entre os países, alguns dos quais classificados como potências num momento, paia, noutro, tomarem-se países dominados. Exemplos: Grécia e Roma (Mundo Antigo); Portugal e Espanha (capitalismo comercial); Inglaterra e França (neocolonialismo).
A exploração de um país por outro é a característica dominante do subdesenvolvimento, embora haja uma interdependência (evidentemente desigual) entre os países ricos e pobres do sistema capitalista.
Durante o capitalismo industrial, a metrópole era o centro produtor que recebia matéria-prima da colônia (consumidora), a quem devolvia os produtos já industrializados.
No início do século XX, os países desenvolvidos (monopolizadores e financeiros) emprestavam capital e vendiam equipamentos de infra-estrutura moderna para os países subdesenvolvidos (geralmente ex-colônias), intensificando a sua dependência econômica e forçando-os a aumentar suas exportações para pagar suas importações.
Depois da Segunda Guerra Mundial, os países desenvolvidos tornaram-se o centro do universo econômico capitalista e passaram a vender tecnologia, bens de produção e capital aos países periféricos (países subdesenvolvidos, onde as empresas transnacionais foram instaladas). Estes têm de exportar, cada vez mais, para os países centrais a fim de tentar amortizar as dívidas crescentes, embora também exportem produtos industrializados para os países mais periféricos, ainda sem industrialização expressiva.
Especialmente depois