Paisagem, espaço e lugar

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Universidade Federal de Juiz de Fora
Instituto de Ciências Humanas
Departamento de Geociências
Curso de Geografia

FICHAMENTO
Capítulos 5 e 13 do livro “Decifrando a Terra”

Por:
Tiago Simões Bernardes
200910036

Trabalho entregue ao Professor Roberto Marques responsável pela disciplina Geologia

Juiz de Fora
Dezembro/2011

Fichamento Capítulos 5 e 13 do livro Decifrando a Terra.

Igor I.G. Pacca, Ian McReath, Decifrando a Terra; Cap.5 A composição e o Calor da Terra - São Paulo: Oficina de Textos, 2000
5.1 Introdução “Charles Darwin, (...) sugeriu, já na primeira metade daquele século, que a Terra era composta por uma fina casca, que denominamos crosta, ao redor de uma massa fundida. Na segunda metade do século, partindo de estimativas para o raio e massa da Terra, a densidade média terrestre foi calculada em 5,5 g/cm³ aproximadamente. Uma vez que essa densidade é maior que a da grande maioria das rochas exposta na superfície terrestre, concluiu-se que pelo menos parte do interior terrestre deviria ser composta por material muito denso.” (pág. 84)

5.1.1 As descontinuidades mais notáveis do interior da Terra “A primeira descontinuidade detectada na Terra foi o limite crosta-manto, encontrada pelo sismólogo iugoslavo Andrija Mohorovicic, em 1909. Comparando os tempos de chegada a vários observatórios das ondas sísmicas de um grande terremoto, (...) Mohorovicic verificou que a velocidade era sensivelmente maior para distâncias ao epicentro superiores a 200 km” (Pág. 84) “Sabemos hoje que o Moho não está a profundidade constante por toda a Terra mas a cerca de 5-10 km nas áreas oceânicas e a 30-80 km nos continentes, variando com o relevo” (pág. 84) “A interface manto-núcleo, ou descontinuidade de Gutenberg, situa-se a 2.900 km de profundidade, implica que o manto forma 83% do volume da Terra.” (pág. 84) “Em 1936, a sismóloga dinamarquesa Inga Lehman concluiu que