PAI NOSSO NA MISSA
A assembleia pode erguer as mãos no momento do Pai nosso, juntamente com o Sacerdote?
Não. Esta é uma atitude errada que observamos em muitas Paróquias, quase que uma realidade do Brasil. Este gesto compete unicamente ao Sacerdote, enquanto a assembleia apenas acompanha a oração em alta voz, sem, no entanto, estender os braços. Também o gesto de dar as mãos, como muitos sacerdotes convidam a fazer, deve ser considerado impróprio e inoportuno para o momento.
Terminada a Oração eucarística o Sacerdote procede a admonição, convidando os fiéis para a oração. Segundo encontra-se nas rubricas do Missal: "Extendit manus et, una cum populo, pergit: Pater Noster...". Traduzindo: "Estende as mãos e, com o povo, prossegue: Pai Nosso..." Ou seja, o povo compartilha da Oração recitando, mas sem prosseguir com o gesto sacerdotal. É necessário que para o ornamento da Liturgia e uma melhor harmonização da celebração, os fiéis possam seguir à risca os ensinamentos transmitidos pelas rubricas litúrgicas,
A Admonição e a oração podem ser cantadas?
Sim, porém a admonição nunca pelo Coral ou grupo de música, mas única e estritamente pelo Celebrante. Somente a ele compete proferir este convite à oração. "Terminada a Oração eucarística, o sacerdote, de mãos juntas, diz a admonição que antecede a oração dominical; e a seguir recita, de braços abertos, esta oração juntamente com o povo" (IGMR 152).
Portanto fórmulas como "Vamos dar as mãos, vamos dar...", entre outras, são totalmente incoerentes e não cabíveis ao momento.
Quanto ao Pai nosso, este pode ser cantado por toda a assembleia, contudo jamais outras fórmulas, mas aquela