Pai dos pobres
Durante o período do Estado Novo, o DIP (Ver Departamento de Imprensa e Propaganda), aparelho de publicidade da Era Vargas, dirigido por Lourival Fontes, referia-se a Getúlio Vargas como O pai dos pobres, implantando na população brasileira o 'culto à personalidade' do presidente.
Entre 1937 até 1945, Vargas criou um programa chamado pelos seus adversários populista, pois os direitos dos trabalhadores passaram a ser amparados pela lei. Foi implementada também, pela primeira vez no Brasil, uma visão dos direitos sociais das classes menos favorecidas.
Existiu, na história do Brasil, um outro "Pai dos Pobres": o governador da Capitania de Minas Gerais Luís Diogo Lobo da Silva.
Ele liderou a Revolução de 1930 que acabou com a República velha. Foi governador do Rio Grande do Sul e havia se candidatado a presidente contra o candidato do governo Júlio Prestes, perdeu porque na Repúblia Velha as eleições eram fraudadas, mas praticamente todo o país aderiu a revolução, e o governo caiu. No seu governo criou a legislação trabalhista que dava direito a férias, o indispensável salário mínimo e aposentadoria. Durante o Estado Novo houve a criação da Siderúrgica Volta Redonda, que modernizou o país. O parque industrial se desenvolveu, mas é claro, houve perseguição de adversários políticos. Em 1945 foi deposto pelos mesmos militares que o haviam colocado no poder. Seu prestígio era tão grande entre os trabalhadores que foi reeleito exerceu governo democrático. Suicidou-se em 24 de agosto de 1954. Sua morte causou tão grande comoção que seus adversários não conseguiram executa o projeto de tomar o poder.
"Pai dos pobres", colocou na lei direitos trabalhistas como o salário mínimo. Usou o Estado para criar