Paginaçao
Nas apresenaçoes anteriores foram explicados como funciona a paginação. No entanto, apenas conhecer a mecânica básica não basta. Para projetar um sistema de paginação e fazê-lo funcionar bem é preciso saber muito mais. É como a diferença entre saber como mover a torre, o cavalo, o bispo e outras peças do xadrez e ser um bom jogador. NasTemas a seguir, analisaremos outras questões que os projetistas de sistemas operacionais devem considerar cuidadosamente para obter um bom desempenho de um sistema de paginação.
política de alocação local versus global Nas seções anteriores discutimos vários algoritmos de escolha da página a ser substituída quando da ocorrência de uma falta de página. A maior questão associada a essa escolha (cuja discussão adiamos até agora) é a seguinte: como a memória deve ser alocada entre processos concorrentes em execução? Dê uma olhada na Figura 4.28(a). Nela, três processos — A, B e C — constituem o conjunto de processos executáveis. Suponha que A tenha uma falta de página. O algoritmo de substituição de páginas deve tentar encontrar a página menos recentemente usada, considerando somente as seis páginas atualmente alo-cadas para A, ou deve considerar todas as páginas na memória? Se esse algoritmo considerar somente as páginas alceadas para A, a página com o menor valor de idade será A5, de modo que obteremos a situação da Figura 4.28(b).
Figura 4.28 Substituição de página local versus global, (a) Configuração original, (b) Substituição local, (c) Substituição global.
Medir a frequência de faltas de página é direto: basta contar o número de faltas por segundo e depois calcular a frequência média de faltas por segundo. Em seguida, para cada segundo, somar à média existente — ou seja, à frequência de faltas de página atual — o número de faltas ocorridas nesse novo segundo e em seguida dividir por dois a fim de