Padrões de cultura.

BENEDICT, Ruth. Padrões de Cultura. São Paulo: Ed. Livros do Brasil, 1983. 334p.
Kerlija Maria Dantas Paixão Cavalcanti.

Nascida na cidade de Nova York, no dia 06 de junho de 1887, Ruth Benedict, iniciou seus primeiros estudos no Vassar College, chegando a concluir em 1909. Ingressou na Universidade de Columbia em 1919, tendo como uma de suas colegas a também antropóloga Margaret Mead. Em 1923 torna-se membro da mesma Universidade. Foi aluna e orientanda do pai da Antropologia americana Franz Boas, chegando a o nível de PhD. Faleceu em 17 de novembro de 1948 em Nova York.

Associada a escola americana de antropologia ,seguindo uma linha de pesquisa baseada na escola “cultura e personalidade” e no relativismo cultural.
Nesse sentido, o que a autora procura analisar em sua obra “Padrões de Cultura”, é como as diferentes culturas foram determinantes para o regulamento da personalidade dos indivíduos que estão inseridos nela.
Deve-se compreender em sua essência o papel que o costume exerce sobre a vida dos indivíduos que estão inseridos e compõe uma determinada cultura.
Nessa perspectiva, cabe verdadeiramente conhecer como este “problema social” determinado por Benedict como tal, sobre costume, desempenha na conduta e formação do individuo, e se torna um problema sem validade se não puder ser entendido em sua totalidade.
O método proposto pela autora, é o agrupamento do material que se torna significativo para o estudo, e o registro de todos os possíveis caminhos que eles podem percorrer e suas variáveis, tendo como objeto analítico as sociedades primitivas, que de acordo com Ruth Benedict, são relevantes, porque fornecem respostas especificas de tipos culturais locais em oposição as mais gerais da humanidade, além de avaliar o papel do comportamento cultural. Tomando o todo como necessário para se compreender as diversidades culturais.

Dividido em 07 capítulos, Padrões de Cultura de Ruth Benedict se destaca dentro da antropologia social, por ter