Padrões de Beleza
Espelho, espelho meu, existe alguém mais bela do que eu? Dependendo da época, a resposta para essa pergunta infame pode variar muito. Assim como a moda os padrões de beleza variam muito, basta olharmos para os outdoors: a cor do cabelo da modelo já mudou, a chapinha deu lugar aos cachos e as unhas antes curtas e escuras agora são longas e claras. Marilyn Monroe marcou os anos 50 com suas curvas e coxas generosas, para logo em seguida a londrina Twiggy levar água abaixo toda a fartura com seu corpo esquálido. Um pouco mais adiante surge Cindy Crawford, inaugurando a era das passarelas e dos cachês milionários. Na década de 90, é a vez de Kate Moss reformular o conceito do sex appeal deixando muitos marmanjos confusos com sua beleza indefinida.
A modelo mais famosa do mundo atualmente é a Giselle Bündchen. Ai vem à explicação: A magreza imposta pela moda atende à necessidade de venda. Afinal, o corpo magro de uma modelo valoriza a roupa e, consequentemente, vende mais. “A moda responde a um desejo pela juventude e pela magreza, duas coisas que toda mulher quer”. Durante a renascença, as gordinhas abalaram as estruturas com suas fartas curvas. O único período em que não existiu um padrão dominante foi na Idade Média. Durante o renascimento, voltou a imperar o ideal greco-romano de beleza, que elegeu o equilíbrio das formas como um objetivo a ser alcançado. Surpreendentemente, as brasileiras ficaram em segundo lugar no índice de insatisfação física (37%), perdendo apenas para as japonesas (59%). Se correr atrás de medidas ínfimas é uma tarefa difícil e arriscada, o melhor a fazer é procurar a beleza particular que existe em cada uma de nós.
http://losarciniegas.blogspot.com.br/2013/06/milton-h-green-marilyn-monroe-l.html
http://veja.abril.com.br/blog/ricardo-setti/tema-livre/twiggy-a-modelo-icone-dos-anos-60-ainda-bonita-aos-62-anos-eu-odiava-parecer-uma-adolescente/