Padrões de Beleza na adolescência
Quais os parâmetros que definem o belo? E um ser belo? Em que consiste a nossa beleza? Não existe uma resposta única para estas questões. Muitas definições cercaram o conceito de beleza e tentaram sistematizar os critérios que a definem. Isso permanece, mas houve também mudanças significativas neste pensamento.
Algumas características, contudo, atravessaram o tempo quase imutáveis: um corpo masculino dotado de músculos definidos e rostos femininos com os traços simetricamente definidos ainda são considerados padrões a serem atingidos.
Numa rápida pesquisa sobre o tema percebemos que os padrões se embasam em tendências quase sempre efêmeras, que tendem a modificar-se ano após ano, seguindo caminhos ditados por uma moda dominante, pela etnia, pela cultura de determinada época, e principalmente pelas variadas percepções de quem se dedica a analisar e conseqüentemente disseminar o ideal estético, a mídia.
A modernidade acentuou a cultura da imagem, cada vez mais ampliada pelos meios de comunicação em especial a televisão, que através da propaganda e do marketing, facilita a imposição de uma série de ditames para os indivíduos que buscam se enquadrar nos padrões de beleza.
Assuntos relacionados ao universo destes padrões, englobando a moda e a estética surgiram em meio a uma observação ocorrida numa das aulas ministradas enquanto professora de Teatro, bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid), no Colégio Estadual Odorico Tavares, para uma turma de adolescentes do 1º ano do Ensino Médio.
Minha atenção voltou-se para o fato daqueles indivíduos serem tão simetricamente iguais e separados em grupos padronizados pelo uso de acessórios em comum, além de apresentarem nítidas semelhanças físicas que os uniam ou os afastavam do grupo. Desta mera observação surge, a idéia inicial deste trabalho que consiste em: investigar como é estabelecida esta padronização do que é considerado belo entre