Padrão ouro
O padrão-ouro ou estalão-ouro foi o sistema monetário vigente entre o sec. XIX até a primeira guerra mundial. Este sistema nasce da teoria quantitativa da moeda elaborada por David Hume em 1752 (modelo de fluxo de moedas metálicas), que demarcava a relação entre moeda e níveis de preço (inflação e deflação).
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David Hume, Moedas de Ouro
Cada banco tinha como obrigação vinculativa a conversão das notas bancárias que emitisse em ouro ou prata, sempre que solicitado pelo cliente.
Com o padrão ouro a Inglaterra conseguiu alcançar a estabilidade económica a qual se manteve até ao fim da primeira guerra mundial.
Inglaterra
O padrão-ouro foi um regime cambial fixo adoptado por todos os países economicamente sustentáveis da sua época. Os países periféricos não fizeram parte deste regime por se calcular na altura que poderiam destabilizar o sistema.
Os países comprometidos com o padrão-ouro fixavam o valor da sua moeda em relação a uma quantidade concreta de ouro e, também se responsabilizavam em realizar uma politica monetária de compra e venda de ouro, de modo a preservar a paridade definida.
Balança de Pagamentos
Neste regime o banco central de cada país mantinha a maioria dos seu ativos de reserva internacionais sob a forma de ouro. De acordo com este padrão, os fluxos de ouro serviam para colmatar os desequilíbrios nas balanças de pagamento dos países envolvidos.
Se um país fosse deficitário na sua balança de pagamentos, isto é, se a soma de bens e serviços importados do exterior fosse superior à soma de bens e serviços exportados, o país tinha de equilibrar o deficit exportando ouro. Desta forma, os países com mais exportação que importação tornavam-se importadores de ouro.
Bretton Woods Monetary Conference 1944
Em suma, a quantidade de reservas de ouro de um país fixava a sua oferta monetária. Os países superavitários