Padrão Ouro
Cada época tem seu desassossego, logo após o final da 2ª Guerra Mundial, enormes dificuldades econômicas, transformaram-se em dogmas irrefutáveis, ameaçando todo o sistema financeiro e comércio internacional.
Surgiu assim o pensamento em blocos econômicos, onde as relações comerciais internacionais visaram o desenvolvimento ou reconstrução das economias destruídas pela Guerra, com conceitos, regras adequadas às necessidades gerais.
Em 1947, vinte e três países, dentre eles o Brasil, que estavam na Conferência de Havana. A maioria desta era compostas por países em desenvolvimento, que defendiam o direito de discriminar entre diferentes tipos de produtos a aplicação de quotas de importação, posição combatida pelos Estados Unidos, que não queriam qualquer medida de proteção ao mercado dos países em desenvolvimento.
A posição americana foi vencida, entretanto a Carta reconheceu o direito a restrições às importações somente em casos especiais, ligados ao desenvolvimento econômico. A Carta foi assinada em 20 de outubro de 1947, em Genebra, mas não ratificada pelos Estados Unidos, em razão de setores preocupados com a competição nas importações.
A abolição de restrições quantitativas no comércio, a cláusula da nação mais favorecida e redução de barreiras tarifárias eram os princípios básicos do GATT.
Durante a vigência do GATT, foram realizadas, no total, oito Rodadas de negociações: Genebra (1947), Annecy (1949), Torquay (1950), Genebra (1955) e Dillon (1960), que trataram da adesão de outros países, assim como, concessões tarifárias e reduções aduaneiras. E as três Rodadas seguintes, de: Kennedy (1964), Tóquio (1973) e Uruguai (1986), que trouxeram grandes avanços ao GATT.
O comércio internacional, sempre existiu, na sociedade. Pode-se citar como as primeiras manifestações dessa modalidade, o comércio entre Roma e países como Grécia e Palestina, que já aconteciam antes mesmo do início da era cristã há mais de dois mil anos.
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