Padrão-ouro
Pode-se observar que ainda havia alguns obstáculos para que esse novo padrão fosse desenvolvido em todos os países, no qual em 1920 ainda existiam falhas para que funcionasse de forma completa tal padrão:
“Para que haja o funcionamento do padrão-ouro requer que a taxa de crescimento da produção de ouro acompanhe a da demanda monetária e não-monetária deste metal, permitindo a manutenção do preço de mercado do ouro próximo ao da paridade oficial; caso contrário, haverá necessidade da imposição de restrições à conversão das moedas em ouro.” (Cf. BARRO, 1979). No entanto para que o padrão-ouro fosse consolidado passou por muitos obstáculos, dentre eles está o valor da taxa de conversibilidade, que era muito caro, e estavam sendo descobertas muitas reservas de ouro no mercado, o que deixava o ouro muito desvalorizado, indo a deflação, o que postergou a entrada de muitos países no então sistema monetário.
A Inglaterra desempenhava muitos empréstimos aos países periféricos, para que conseguissem se adequar ao padrão ouro, no entanto o sistema financeiro mundial era de certa forma perversa para os mesmo, uma vez que acumulavam dívidas que se tornavam agressivas, quando os preços das commodities caiam, desvalorizando a moeda nacional, e dificultando a permanência do padrão-ouro.
Após esses momentos várias guerras eclodiram que levaram a primeira guerra mundial, período em que a economia mundial