Padrão 802.11
Padrão 802.11
Alexandre Pasetto, Fernando Faé, Guilherme Hoffmann e Júlio Vieira
Histórico
Existem várias versões para o surgimento da tecnologia precursora ao padrão IEEE
802.11, a tecnologia wireless. Uma das versões diz que a wireless surgiu a partir de uma necessidade militar para transmitir informações sem sofrer interferências e interceptações pelos seus inimigos. Outra, data que o surgimento da wireless veio com descobertas como a
Série de Fourier.
De fato, com a adoção de computadores móveis, logo se percebeu a necessidade de conectar estes computadores à internet de uma maneira que não perdessem a sua mobilidade. Vários grupos começaram a pesquisar meios de fazer isso, porém nenhum padrão foi adotado, de modo que equipamentos de diferentes marcas não conseguiam comunicar-se.
Com este problema, veio à tona a necessidade da criação de um padrão para WLAN
(Wireless Local Area Netowork). No ano de 1990, um grupo denominado IEEE foi criado para efetuar a padronização, determinando padrões a serem seguidos nos projetos dos componentes. As ideias básicas eram: descobrir uma banda de frequências para o padrão operar, o alcance do sinal, segurança das informações trafegadas, duração da bateria dos dispositivos usuários e a largura da banda a ser disponibilizada. Ainda havia problemas, como a possibilidade de objetos sólidos refletirem o sinal e um receptor receber o mesmo sinal diversas vezes, além de que um dispositivo transmissor não tenha conhecimento de que o receptor pudesse estar recebendo o sinal de outro transmissor, impossibilitando o acesso ao meio. Em 1997 foi aprovado o padrão IEEE 802.11. Nessa época, a taxa de transmissão atingia somente velocidades entre 1 e 2 Mbps. Como as taxas eram consideradas lentas comparadas a redes Ethernet (cabo), em 1999 surgiram os padrões IEEE 802.11a e 802.11b, que usariam as frequências de 5 e 2,4 Ghz, respectivamente, e suas taxas de transmissão