Padronização e normalização
Fundamentos e a prática da normalização
Normalização e Padronização são conceitos já praticados desde os primórdios da civilização quando a comunicação oral entre os homens já registrava a padronização de determinados sons, associando-os a objetos ou ações, como a primeira necessidade de o homem primitivo (homem das cavernas) normalizar uma idéia. Para que fosse possível viver em grupos, cada vez mais, a padronização tornou-se uma necessidade dos homens, requerendo, inclusive, um padrão de comportamento social. A evolução da civilização foi acompanhada por esse sentimento. No comércio, a continuidade do seu funcionamento processou-se pelo estabelecimento de uma moeda, ou seja, de um padrão monetário que
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0025012/CA
estabelecia a interface entre trocas de mercadorias de naturezas distintas. Com a padronização dos pesos e das medidas, que teve origem nos padrões de peso e de comprimento, seguidos do de volume, as transações comerciais (compra e venda) passaram a funcionar e alavancar o processo de comercialização da época.
Com a evolução da civilização, a necessidade de normalizar e padronizar despertou um interesse crescente, beneficiando a sociedade que passava a dispor de critérios para fundamentar suas mais diversas transações comerciais, formais e informais. Nos idos do Egito antigo, as construções de pirâmides envolviam não apenas a comercialização de blocos de pedra oriundas das mais diversas regiões existentes como práticas de técnicas e procedimentos impossíveis de serem implementadas não fosse a rigorosa adoção a preceitos básicos mais tarde denominados de normalização. Conforme constam de registros autênticos, o rigor pela prática da normalização era de tal forma severo que dentre as penalidades para o seu não cumprimento constava o sacrifício da própria vida daqueles que ousassem não respeitar os padrões impostos. Os blocos deveriam ter dimensões padronizadas de forma a assegurar a