Padronização das Praticas Contabeis
Padronização das Práticas Contábeis Internacionais e a Consolidação.
MBA em Gestão Financeira, Controladoria e Auditoria. (GFCA 18)
Mestre Sérgio Leal Caldas
Sorocaba
2013.
Sumário
A origem das Normas Internacionais de Contabilidade Após a crise da Bolsa de Nova Iorque em 1929, membros do governo dos Estados Unidos, congressistas, dirigentes empresariais, auditores, analistas de crédito, do mercado de ações e pesquisadores acadêmicos se dedicaram à análise das razões para a crise e na concepção de mecanismos para superá-la. Dentre as medidas imaginadas e implantadas estava um reposicionamento relativo à regulação governamental e à normatização contábil voltadas para o preparo e auditoria de demonstrações financeiras, também chamadas de demonstrações contábeis. Foi então criado, no âmbito da entidade que congregava, e ainda congrega auditores nos EUA – o Instituto Americano de Contadores Públicos Certificados (AICPA – Institute of Certified Public Accountants), uma área voltada para o preparo de “normas contábeis” (o APB – Accounting Principles Board). Criado em meados de 1970, esse organismo e seus pronunciamentos constituíram a parte mais representativa dos chamados Princípios Contábeis Geralmente Aceitos nos Estados Unidos (US GAAP – Generally Accepted Accountanting Principles). Por volta de 1973, esse organismo foi substituído por uma entidade independente, sem fins lucrativos, que assumiu desde então a tarefa de emitir normas – a Junta de Normas de Contabilidade Financeira (FAS - Financial Accountanting Standards Board). Aproximadamente nessa mesma época, foi criado um organismo internacional com o propósito de produzir normas contábeis não sob a ótica de um país em particular, porém com a intenção de serem normas genuinamente internacionais (IASC – International Accounting Standards Committee). Esse comitê gerou normas contábeis internacionais (IAS