Padre Amaro
José Maria Eça de Queirós nasceu em 25 de novembro de 1845. Em 1866 começou sua vida de escritor trabalhando na Gazeta de Portugal durante sua vida literária fundou duas revistas, publicou seus textos em varias revistas e jornais. Eça escreveu treze livros de romance e um de contos, em 1876 escreveu o Crime do Padre Amaro.
Resumo do Enredo:
Amaro perde os seus pais e por influencia da marquesa de Alegros, mesmo sem interesse e vocação, se torna sacerdote. Amaro se ordena padre, apesar de não gostar da doutrina que deve seguir. Após se tornar padre ele consegue transferência, com a ajuda da influência política do genro da marquesa, para a sede do bispado em Leiria onde ele vai morar em um quarto alugado na casa da senhora Joaneira, onde vive sua filha Amélia com quem Padre Amaro, logo de cara, sente grande atração, esta atração é mútua, o que faz com que Amélia perca o interesse por seu noivo . Após chegar à casa de Joaneira e ver ela, na cama, junto com o cônego Dias, muda seu modo de agir e deixa a atração física lhe dominar. O padre cede ao seu desejo e beija a sua amada Amélia, o que desencadeia uma serie de eventos, como um artigo publicado pelo noivo de Amélia, anonimamente, falando sobre os padres que tinham atitudes imorais, principalmente Amaro, por causa do ciúme que sentia. Logo se descobre quem foi o escritor do artigo e assim os padres fazem com que o noivo de Amélia saía da cidade, Amaro e Amélia começam a manter relações sexuais e ela engravida, devido a isso enviam a moça para o subúrbio onde fica cuidando de uma beata doente. Nesta cidade encontra consolo em abade Ferrão que lhe aconselha a esquecer do padre, o que não surte efeito, pois o padre vai atrás dela que não resiste e se entrega a ele. Chega o momento do parto e, após o nascimento, Amaro leva a criança para a “tecedeira de anjos” mulher encarregada de executar recém-nascidos indesejados. Amélia não resiste ao parto e sofre uma convulsão o que a leva a morte, o padre