Pacto colonial
Por volta de 1530, Portugal iniciou definitivamente a ocupação do território brasileiro. A extração do pau-brasil não estimulou a vinda de portugueses para cá. Seria preciso, portanto, estruturar uma atividade econômica lucrativa para atrair novos moradores na colônia.
O açúcar era um produto de grande interesse para o mercado Europeu. Portugal já trazia experiência no cultivo da cana-de-açúcar. Além disso, o solo e o clima brasileiro eram favoráveis para o plantio da cana.
O governo concedeu terras a portugueses e estrangeiros que dispusessem de recursos para a instalação do engenho, onde seria cultivada a cana-de-açúcar e produzido o açúcar em barra, que depois seria refinado na Holanda.
Porém, os colonos não poderiam comercializar com outros países. Somente Portugal compraria o açúcar brasileiro e venderia seus produtos manufaturados para os colonos. Nem mesmo a confecção de outros produtos, a não ser a cana, eram permitidos na colônia. Tudo deveria vir da metrópole.
Mineração
O sonhado ouro foi encontrado no final do século XVII, pelos Bandeirantes. Mas a mineração começou a partir de 1700, com emigração de muitos portugueses para a região das Minas Gerais.
Estas minas pertenciam à Coroa Portuguesa, que concedia lotes aos mineradores. Cada mina encontrada deveria ser comunicada ao governo e todo ouro encontrado, 20% pertencia ao Rei.
Fim do Pacto Colonial
O fim do pacto colonial só ocorreu em 1808, com a vinda da família real para o Brasil. Dom João, Príncipe Regente, assinou uma carta Régia abrindo os portos às nações amigas, ou seja, o Brasil deixava a partir desta data de comercializar somente com Portugal.
Outra medida importante foi a liberação para que a colônia passasse a produzir manufaturas. Dom João esperava, com esta atitude, impulsionar a produção manufatureira aqui no Brasil, mas isto não ocorreu.
Em 1810, foi firmado um tratado comercial com a Inglaterra, o qual estabeleceu que os produtos ingleses