Pacientes
Objetivo: analisar de forma crítica a produção bibliográfica latino-americana dos últimos dez anos, acerca da adesão/não-adesão ao tratamento de pessoas portadoras de problemas crônicos de saúde.
Nas definições descritas pelos autores, a idéia recorrente é a de que o paciente deve cumprir, seguir, obedecer às recomendações dos profissionais de saúde e que seu comportamento deve coincidir com os conselhos e indicações médicas.
O paciente tem autonomia para escolher seguir ou não o tratamento, mas o profissional não tem responsabilidade sobre as conseqüências dessa decisão.
Essa idéia sugere que o papel do paciente é ser submisso àquilo que o profissional de saúde determina. Na medida em que o paciente deixa de observar as recomendações, os conselhos, as indicações e as ações estabelecidas pelo profissional e/ou pelo serviço, é considerado como não aderente ao tratamento.
Artigo
2) Como garantir a qualidade da comunicação efetiva visando melhora na gestão de trabalho e assistência e quais as conseqüências da falha dessa comunicação?
Através de educação continuada, melhor escuta da equipe e uma gestão que esteja aberta a escutar as demandas de melhora da equipe.
3) Qual o limite da autonomia do paciente e das suas escolhas quando afeta a saúde de terceiros?
http://revistabioetica.cfm.org.br/index.php/revista_bioetica, 2009. Leonardo Fabbro
A autonomia do paciente, considerada como o respeito à sua vontade, ao seu respeito de autogovernar-se e à participação ativa no seu processo terapêutico é, relativamente, recente na história da medicina.
Tradicionalmente, identifica-se uma tendência paternalista na conduta do médico. O paciente, muitas vezes, ao ser poupado dos sofrimentos que a consciência plena de todas as circunstâncias de sua doença e do tratamento indicado podem representar, tem subtraído o seu direito à informação e à escolha.