Paciente Terminal
A morte faz parte da existência humana tanto quanto o nascimento, o crescimento e o desenvolvimento do indivíduo. No entanto, nossa sociedade ainda a nega, não apresentando suporte cultural para ajudar as famílias em seu processo de adaptação diante da perda. Estabelecer o equilíbrio durante o processo de terminalidade de um familiar é uma das tarefas mais difíceis que uma família pode enfrentar.
Sabe-se que a morte se faz presente no cotidiano de forma concreta, sendo encarada por esta como a maior perda a ser combatida (MENDES, LUSTOSA; ANDRADE, 2009).
Assim, falar sobre a morte provoca angústia e desconforto nos indivíduos, dessa forma tornando-se relevante ser debatido na área da saúde. É de extrema importância refletir a respeito da necessidade de se compreender a forma com que a família enfrenta o processo de despedida e a dificuldade em se encontrar materiais na literatura acerca do acolhimento aos familiares durante esta fase, que implica muitas transformações e mudanças na rotina, nos sentimentos e nos aspectos psicológicos do núcleo familiar em que o paciente está inserido. Desde os primórdios da civilização , a morte é um tema que por um lado fascina e por outro aterroriza a humanidade. O fato mais desconcertante é que a morte é um lugar inacessível aos que estão vivos, e sobre ela , tanto doutrinas filosóficas quanto religiosas vem debruçando-se em reflexões, na tentativa de explicar, clarear, e entender seu objetivo.
Família
A família apresenta-se como um sistema constituído por vínculos afetivos, sociais e econômicos, os quais compõem uma dinâmica específica, passível de mudanças em diversos momentos da vida de seus membros, exigindo deles estratégias capazes de se reequilibrar aos diversos tipos de situações. (LEAL, et al, 2009). Na mudança no ciclo de vida familiar há impacto em todos os membros, necessitando reajuste de toda a família.
O estresse familiar é geralmente um dos maiores pontos de transição de um