Paciente terminal:
A compaixão pelo paciente e por seus familiares, o alívio do sofrimento e angústia, o controle de sintomas físicos e manifestações de dor, a busca por uma manutenção de uma vida digna enquanto ela durar. Assuntos como esses, norteiam os hospitais em torno dos pacientes terminais e os cuidados que os profissionais da saúde devem proporcionar a eles e à família, caminhando sempre ao lado das normas éticas que envolvem este tema. Abordaremos ao longo do trabalho, realizado em grupo e apresentado a disciplina de Psicologia da Saúde, temas a cerca de paciente terminal: conceito, histórico sobre os cuidados paliativos e a filosofia que o mesmo envolve, questões éticas envolvidas com seu cuidado, a percepção dos profissionais da saúde frente à finitude da vida, a família no contexto do paciente, e ainda a percepção sobre a morte e os mecanismos de defesa usados em cada uma de suas fases. Os profissionais da área saúde são frequentemente expostos a enfrentamentos com a morte de pessoas submetidas aos seus cuidados, normalmente no ambiente hospitalar. Apesar da convivência com o término da vida, os profissionais encontram dificuldades em encara-la, devendo este tema ser abordado desde o inicio da graduação, independente do curso na área da saúde, vendo isso como uma das justificativas pela escolha do nosso tema. A partir do momento que temos maior conhecimento do assunto, compreendendo o paciente terminal e as fases que o mesmo passará, conseguiremos, assim, desenvolver os cuidados paliativos aliando-os a autonomia do paciente, tornando assistência no final da vida mais humanizada.
1. O PACIENTE TERMINAL
O paciente terminal é aquele que se encontra em um estado cujos recursos para sua cura se esgotaram e sua morte é inevitável. É nesse momento em que as medidas assistencialistas retardarão o processo de morte ao invés de resultar em um acréscimo de sobrevida. Assim a morte passa a ser encarada como uma solução que aliviará os sofrimentos