oxigenioterapia
Consiste no uso do oxigênio (o2) para fins terapêuticos, é descrito na literatura desde o inicio do século XIX. As indicações e formas de administração do método requerem conhecimento prévio e conhecimento específicos sobre a fisiopatologia da doença em que o profissional submete o paciente ao tratamento.
Este recurso consiste na administração de oxigênio em concentrações maiores do que a encontrada no ar ambiente. A oxigenoterapia tem por objetivo prevenir e tratar manifestações clinicas da hipóxia para manter oxigenação adequada nos tecidos e minimizando os efeitos deletérios que a hipoxemia causa do sistema cardiopulmonar.
Indicações
A oxigenoterapia é utilizada em adultos, crianças e lactantes acima de 28 dias e tem por objetivo:
- Corrigir Hipoxemia aguda
- Reduzir os sintomas associados a hipoxemia crônica;
- Diminuir a carga de trabalho imposta pela hipóxia ao sistema cardiopulmonar;
- Traumatismos severos;
- Infarto Agudo do Miocárdio;
- Angina Instável;
- Recuperação pós-anestésicas de procedimentos cirúrgicos
- Insuficiência Respiratoria crônica Aguda;
Contra-Indicações
Não existe contra-indicações para a administração da técnica de oxigenoterapia.
Complicações da Oxigenoterapia O terapeuta deve se atentar a dose de oxigênio oferecida ao paciente, pois sabe que a dose ideal para realizar o tratamento é aquela que satisfaz as necessidades teciduais do individuo, produzindo uma pressão arterial de oxigênio ideal sem produzir nenhuma toxicidade.
A oxigenoterapia prolongada em altas doses pode levar a complicações e reações adversas e muitas vezes irreversíveis, ocasionando em:
- Alterações das mucosas das vias áreas
- redução do volume pulmonar
- Atelectasia
- prejuízos na depuração mucociliar
- efeitos vasoconstritores
- lesões do sistema nervoso central
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