Ovo Misterioso
Curso Profissional de Técnico de Gestão de Equipamentos Informáticos
Português-Modulo 10
“A Mensagem”
Índice
Introdução
Este trabalho foi me proposto como recuperação, e nele irei falar sobre um dos poemas de “A Mensagem” de Fernando Pessoa que é NUN’ÁLVARES PEREIRA. Irei falar da sua análise interna e externa.
Poema
IV. - A COROA
NUN’ÁLVARES PEREIRA
Que auréola te cerca?
É a espada que, volteando.
Faz que o ar alto perca
Seu azul negro e brando.
Mas que espada é que, erguida,
Faz esse halo no céu?
É Excalibur, a ungida,
Que o Rei Artur te deu.
'Sperança consumada,
S. Portugal em ser,
Ergue a luz da tua espada
Para a estrada se ver!
Estrutura Externa
Este poema é constituído por 3 quartetos, quanto às rimas o poema é composto por rimas cruzadas e a métrica é redondilha maior.
Que auréola te cerca? A
É a espada que, volteando. B
Faz que o ar alto perca A
Seu azul negro e brando. B
Mas que espada é que, erguida, C
Faz esse halo no céu? D
É Excalibur, a ungida, C
Que o Rei Artur te deu. D
'Sperança consumada, E
S. Portugal em ser, F
Ergue a luz da tua espada E
Para a estrada se ver! F
Estrutura Interna
Na estrutura da obra o poema localiza-se na primeira parte da mensagem, ou seja, no Brasão. Dentro do Brasão o poema faz parte da coroa.
As duas primeiras estrofes do poema iniciam-se com interrogações às quais o poeta dá resposta:
- A primeira alude à santidade de Nun’Álvares – “ Que auréola te cerca?”, interrogação que tem por resposta o voltear da sua espada, símbolo do guerreiro cristão;
- A segunda questão pretende desvendar a natureza dessa espada- “Mas que espada (…)/ Faz esse Halo no céu?”, concluindo que é “ Excalibur”, a espada do Rei Artur doada ao Condestável, por ser ele o símbolo do espírito cavaleiresco.
O sujeito poético, na última estrofe, apela ao Condestável para que seja o iniciador de um Portugal