Overtrainning
Porém, é importante não se basear apenas nas perdas de forca ou falta de ganhos. O overtraining atinge o sistema nervoso ( causando distúrbios nos sistemas neurológico, hormonal e imunológico ) antes de dar sinais nos músculos em si. Um dos primeiros efeitos do overtraining é a queda na dosagem de glutamina plasmática. A redução desse importante aminoácido causa um impacto negativo no sistema imune, impedindo a reprodução dos leucócitos (células de defesa) e a produção de anticorpos, o que dificulta a recuperação muscular e aumenta a chance de contrair infecções oportunistas. O cortisol é um hormônio produzido em situações de estresse físico e psicológico e se mostra elevado em quadros de overtraining. Tal hormônio é hiperglicemiante , ou seja, estimula o fígado a liberar mais glicose no sangue. Esse mecanismo se dá a partir da quebra de proteínas musculares (ou outras proteínas). Nesse caso, a insulina aumenta também afetando o metabolismo celular de modo a dificultar o emagrecimento (mesmo com dietas hipocalóricas). O aumento do cortisol também está relacionado com a piora da qualidade do sono, o que prejudica a producao de hormônios reparadores, como o GH (hormônio de crescimento) e a testosterona, que têm sua produção mais ativa durante o sono noturno.
Entre os outros sintomas estão perda de performance, fadiga crônica, manifestações psicológicas de irritabilidade, hostilidade, oscilações bruscas de humor, desmotivação para treinar, insônia, falta de apetite, gripes e resfriados com alta frequência, náuseas, perda de peso, diminuição da massa corporal magra,