Overdose
Sobre dose, dose excessiva ou overdose são termos utilizados cientificamente para se denominar a exposição do organismo a grandes doses de uma substância química, seja ela um medicamento, uma droga ou outros. Popularmente, refere-se à exposição a doses excessivas de uma droga, ocorrendo ou não a intoxicação, isto é, havendo ou não sinais e sintomas clínicos que debilitam o organismo, provocando a falência de órgãos vitais como coração e pulmões, podendo levar à morte, sendo uma das suas principais causas de morte entre dependentes químicos.
A overdose pode ser dividida entre acidental e provocada, fatal ou não, sendo difícil estabelecer um critério para cada uma dessas situações. Na maioria dos casos, ela ocorre quando o usuário busca maiores efeitos, perdendo o controle das doses, encaminhando-se às vezes acidentalmente e outras vezes consciente do risco que corre para quadros que poderão levá-lo à morte.
Causas
A metabolização, ou seja, a eliminação da droga ingerida, geralmente é feita pelo fígado, onde serão decompostas em subprodutos menos tóxicos. Quando a ingestão for maior que a velocidade de metabolização, ocorrerá acúmulo das substâncias tóxicas (intoxicação) em níveis capazes de provocar parada cardiorrespiratória ou depressão total do sistema nervoso central, sendo fatal. A overdose pode ser distinguida pela saída de sangue pelas narinas
Como exemplo, podemos citar o álcool, que, ao atingir entre 0,4 e 0,5 por cento de concentração no sangue (o equivalente a 600 mililitros de uísque bebido num período igual ou inferior a 60 minutos), provoca o coma. Ao se ingerir entre 0,6 e 0,7 por cento (o equivalente a 750 mililitros, no mesmo período de tempo), todo o cérebro e a medula espinhal entram em depressão profunda, provocando paralisia do centro respiratório e, consequentemente, a morte.
Para a cocaína, a dose capaz de causar uma overdose seguida de parada cardíaca é de 1,2 gramas Sintomas.
Circunstâncias em que ocorre a overdose
Sintomas