Ouro

Em busca do ouro
Durante o voo entre paris e a capital grega anotei umas observações pra passar pros jogadores, chegando a capital grega passei a eles as anotações que tratavam da preocupação com as armadilhas que iriamos enfrentar naquelas três semanas de jogos, principalmente por sermos considerados favoritos.
Conversei especialmente com Nalbert, Giovane, Ricardinho, Giba e Gustavo sobre os horários de treinamento e estudos. Os jogadores tinham certa liberdade, ficar em conjunto era uma ação voluntaria, tínhamos que ter a ideia de uma equipe unida. Ocupamos dois apartamentos, numa sala fazíamos nossas reuniões, nas demais salas os jogadores relaxavam. Nosso trabalho na quadra se alternava com o grupo feminino, num dia no outro dia masculino. Não havia folga para passeios era trabalhar e descansar, alguns jogadores foram para a festa de abertura dos jogos outros preferiram se poupar para o sábado quando faríamos mais dois treinos para o nosso primeiro jogo contra a Austrália, eu como sempre fiquei revendo e estudando vídeos com a comissão técnica. Na estria dia 15 de agosto ainda no vestuário André Nascimento pediu para pendurar a camisa de número 5, que era de Henrique num canto, claro que eu permitir, a camisa ficaria ali ate o final dos jogos olímpicos. Nosso grupo era considerado como grupo da morte, no primeiro jogo, perdemos o primeiro set, desmentindo o nosso favoritismo tínhamos dificuldades justamente pelo fato dos australianos Terem uma alta estatura, vencemos por 3 a 1. No dia 17, jogamos com os italianos, conhecíamos bem o vôlei deles pelo fato de termos jogado contra eles a menos de um mês e pelo fato de alguns dos nossos jogadores jogarem em clubes na Itália, tínhamos certeza que seria um jogo emocionante e depois de altos e baixos vencemos no tie break. No fim do jogo corri para abraçar Nalbert, ele com olhar de sofrido disse que nem conseguia por os pés no chão de tanta dor. Quinta, dia 19 pela manha, jogamos contra a Holanda, já que o