ouro de tolo
Início > Ciências > Saúde e Segurança > Os Antigos Egípcios e o Estudo da Medicina
História da Medicina Os Antigos Egípcios e o Estudo da Medicina
O conhecimento da medicina egípcia provém basicamente de dois documentos, o Papiro de Ebers e o Papiro de Smith. Esses documentos datam de meados do segundo milênio a.C., mas codificam conhecimentos muito mais antigos. O Papiro de Ebers detalha não apenas os encantos a serem usados para doenças específicas, mas também relaciona vários remédios práticos. Os tratamentos medicamentosos incluem o uso de óleo de castor como laxante e folhas de salgueiro e casca de árvores (que continham ácido acetilsalicílico, princípio ativo da aspirina) para acelerar a cura. O Papiro de Smith nos fornece relatos de casos detalhados e descreve a remoção de cistos, a circuncisão masculina, o reposicionamento de ossos e o estancamento de hemorragias por pressão. Imagem gentilmente cedida pela Academia de Medicina de Nova York (em inglês).
Histórias de casos cirúrgicos estão escritas neste antigo papiro egípcio que foi vendido a Edwin Smith, colecionador de antigüidades, em 1862. Os procedimentos descritos aqui incluem o tratamento de feridas na cabeça e fraturas ósseas.
Supostamente os egípcios aprenderam muito sobre a anatomia humana em decorrência de sua prática de mumificar corpos. Os papiros mostram que eles entendiam as funções da maioria dos órgãos, embora tenham invertido os papéis do cérebro e do coração. Os egípcios acreditavam que o cérebro bombeava sangue e o coração controlava os sentimentos e pensamentos. A prática médica era altamente organizada, pelo menos para a elite da sociedade. Os médicos chamados swnu eram especializados em determinados órgãos do corpo ou doenças. Alguns, por exemplo, tratavam dos olhos, alguns dos dentes, alguns dos intestinos. Havia swnu mulheres também. Registros do 3º milênio a.C. descrevem uma pessoa chamada Pesheshet como a